quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Para tudo há um tempo.

✅ MEDITAÇÕES DA  MULHER


Para começar o dia aos pés de Jesus...



DOENÇA - Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu. Eclesiastes 3:1

Poderia ser pior. Poderia ser uma má formação congênita, leucemia infantil, paralisia, ou qualquer outra tragédia inimaginável. Não é terminal, mas as sombras se estenderão todos os dias pelo resto da minha vida. Não tem como esconder. Nada será o mesmo outra vez. Não é um pesadelo. A faculdade deveria ser a época de aproveitar a vida, não de passar por isso. Pode ser que eu precise de uma intervenção caso uma doença não desapa­reça dentro de alguns dias; mas normalmente, doença é um revés de curta duração. Doenças crônicas, entretanto, desprezam esse curso normal de acontecimentos, e são tanto uma bênção quanto um pesadelo. Elas facilitam a perspectiva aprofundada e a empatia, enquanto solidificam e fortalecem as relações celestiais. O aspecto do pesadelo é autoexplicativo, principalmente para aqueles que estão sofrendo muito mais do que eu.

No fim das contas, a pessoa precisa aprender a equilibrar as opiniões de observada injustiça para com a bênção da vida e a de viver a vida ao máximo. Estou aprendendo a aceitar a incerteza, a ambiguidade, e a ter que estar no topo das "lições de casa" e do "estudo"; pode haver ou não força física e bem-estar para cumprir minhas tarefas amanhã – ou até mesmo daqui a cinco horas. Há adaptação, transição, reavaliação, reflexão e perdão: desafios quando a pessoa se sente presa a outra dimensão; isolada; desorientada; incerta quanto ao futuro; ansiosa por respostas que podem ou não existir. É difícil colocar tudo nas mãos de Deus, mas é somente isso que a pessoa pode fazer, principalmente quando falha o modelo de saúde frio, impassível, impessoal, vestido em um "jaleco branco".

Doenças crônicas vão tirando a vida um dia de cada vez, e fazem a pessoa lembrar que a fé pura e genuína do tamanho de um grão de mostarda pode realmente mover montanhas. Contudo, minha jornada não acabou. As coisas estão muito, muito, muito melhores; não devido à instituição médica, mas sim ao estilo de vida, reavaliação das prioridades da vida e à fé. A doença foi um alerta; e as mudanças necessárias no estilo de vida e a reflexão, no fim das contas, me trouxeram para mais perto de Sua imagem. Feitos os ajustes, eu não poderia ser mais feliz do que sou agora!

Descobri qual é a minha missão e papel na Terra. Não importa o que acontecer neste momento, há um plano e propósito para a minha vida; há uma razão para todas as coisas debaixo do céu, e o Senhor estará comigo a cada passo no caminho.

[Erin Parfet. In: Stenbakken, Ardis Dick; Sutton, Carolyn Rathbun (comp.). Totalmente Amável – Meditação da Mulher. Tatuí, SP, Brasil: CPB, 2016]

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